Pages

Confronto: Liberdade X Interesses.





No dia do meu aniversário eu saí com alguns amigos pra comemorar. Estávamos todos conversando quando uma amiga me fez essa pergunta: “O pássaro está para a gaiola, assim como o homem está para...?” A primeira resposta que me veio à mente foi: “Assim como o homem está para o mundo. Infeliz do homem que acha que é livre.” Apesar de essa pergunta se tratar, na realidade, de um teste para esquizofrênicos, deu margem a uma reflexão que já vinha martelando a minha mente há algum tempo: “Quem é livre? O que é ser livre?”

Desde criança a gente aprende na escola que a nossa liberdade termina, quando começa a do outro. Mas não é bem isso. No meu entendimento, a nossa liberdade termina, quando se esbarra no interesse do Estado. Se eu acho que deve haver limites? Sim, mas não necessariamente esses que nos são impostos.

Dessa vez eu vou me ater somente a um exemplo: o interesse do Estado em não se preocupar com as minorias. O Estado Brasileiro se diz ser laico, mas menospreza o interesse das minorias reprimidas, em prol da pressão religiosa. Eu acho sim que a Igreja tem o direito de decidir pelos seus ideais e os seus fiéis por segui-los ou não. Algo bem diferente é a Igreja ter o poder de decidir por toda a sociedade, de modo que o que for entendido como ideal religioso, seja imposto a toda a população, da mesma crença ou de outra, religiosa ou não.

Vejam bem, a partir do momento que as minorias têm o direito de decidir pelas suas ações, não há que se falar em impedir ou esbarrar nos direitos da maioria. Afinal, haverá igualdade, pois assim como a maioria poderá decidir pelas suas escolhas, as minorias também terão o direito de decidir pelas suas. O que há de errado nisso?

A verdade de fato é que o direito dos reprimidos não se esbarra no direito dos mais poderosos, mas sim no ego destes. E é exatamente aí que mora o perigo, meus queridos, a coisa mais perigosa que um ser humano pode fazer é mexer no ego de outro alguém, pois o ser humano é egoísta e egocêntrico por natureza.  

Bem, pra (não) variar, eu viajei um bocado nesse texto, deixando transparecer minha esquizofrenia (risos!). Mas eu realmente estava sentindo falta de colocar um pouco de toda essa indagação para fora. Um bom domingo a todos.


Thaís Melo. 

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

Direitos Humanos X Humanos Direitos



Certo dia eu estava lendo um texto de Matheus Pichonelli, no site da CartaCapital, quando eu me deparei com um trecho bem interessante. Acho que tem tudo a ver com o blog e, principalmente, com o último texto que eu postei aqui. Tudo bem que já faz um ano que eu escrevi esse texto, mas, infelizmente, posso dizer que ele ainda se mantém bem atual.

Então, é isso, vou postar o trecho que me intrigou:

‎"E mostra como, no Brasil, cada avanço obtido a duras penas com o trabalho de educadores e assistentes sociais é seguido de um novo retrocesso a cada novo festival de clichês que se expressam na velha linha: 'os defensores dos direitos humanos não se importam com os humanos direitos'.Pois os mesmos 'humanos direitos' são no mínimo incapazes de reverter seus preconceitos de classe em soluções de fato." (Matheus Pichonelli)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

Um criminoso não é um ser humano pra você?



Hoje não vou falar de sonhos ou de coisas bonitinhas, vou falar de algo mais sério e com certeza mais triste. No mês passado eu estava passeando pelos blogs e assisti a um vídeo que me deixou triste. O vídeo mostrava um ladrão que havia roubado uma moto e por isso estava apanhando dos policiais, que faziam “rodízio” para golpeá-lo. O ladrão estava nu e os golpes lhe eram dados na bunda com uma ripa de madeira de uns dois metros de comprimento. Mas sabe o que me deixou mais triste que o vídeo? Foram os comentários abaixo. Fiquei triste e escandalizada com a quantidade de pessoas que estavam achando aquilo bom e até pouco. Não eram algumas pessoas, mas a grande maioria delas. Aquilo me fez questionar o senso de “justiça” das pessoas.

Não sei se vocês sabem, mas o principal motivo de a justiça não estar mais nas mãos do ofendido, mas do Estado, é que ela não pode ser vingança, mas deve ser justiça de fato. Pelo amor de Deus, deixe para o passado a época da “Santa” Inquisição em que as penas eram o empalamento, a “dama de ferro”, o “arranca-seios”, “a serra”, o “braço de Judas”, o “rack”, a “pêra”, o “corta-joelhos”, o “triturador de cabeças” e a mesa de evisceração! Conseguimos a muito custo superar tudo isso e agora o que a gente encontra? Oficiais do Estado tentando voltar à época das torturas, se divertindo à custa de um infeliz. No caso do vídeo, eram oficiais da Venezuela, mas cá pra nós, morremos de saber que no Brasil acontece ainda pior. O Brasil vive a pagar multas no Tribunal Penal Internacional devido à tortura que aqui ocorre.

O título do vídeo dizia que o criminoso era um estuprador e não um ladrão, mas mesmo que fosse um estuprador, ele continuaria sendo um ser humano. Humilhação? Tortura? Que tipo de ser humano é você se acha que isso é válido? Um criminoso deve sim sofrer as consequências de seus atos, mas de uma maneira que ele não seja privado da sua condição de ser humano, que não seja tratado como um animal, mas como gente! É a linha tênue (ou talvez não tão tênue assim!) entre o que é vingança e o que é justiça. E não venham me dizer que eu estou defendendo o sistema carcerário brasileiro que é uma porcaria!, mas estou defendendo que ele seja aperfeiçoado de modo a tratar os seres humanos como tais e que os oficiais de justiça, que deveriam ser verdadeiros parâmetros, não sejam imbecis que tenham como diversão a tortura dos pobres infelizes dos criminosos.

_______________________________


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

Impossível!


Por que nós, raça humana, somos tão incrédulos, tão céticos, quando tudo ao nosso redor contribui para o oposto? Contribui mesmo! Quantas coisas, que hoje são possíveis, já foram consideradas impossíveis? E quantos grandes sonhadores acreditaram e afirmaram que o que sonhavam era possível, enquanto céticos de mente pequena (pleonasmo) debochavam de seus sonhos?

Ok, para ficar mais claro, vamos “dar nome aos bois”: Quem na Idade Medieval acreditava que o homem pisaria na lua? Talvez o sonhador que acreditasse nisso até tenha sido queimado vivo na “purificação” da “Santa” Inquisição. O telefone, o avião, a bomba atômica, as vacinas, as curas, as cirurgias, os elevadores, os computadores, a internet, as calculadoras, os CDs, as fotografias, as super armas de guerra... Hão de concordar que eu poderia passar horas citando exemplos de coisas que já foram impossíveis. Normalmente as pessoas dizem isso quando estão com preguiça de continuar a dizer ou mesmo não sabem mais o que dizer, mas não é o caso... Carros, balões dirigíveis, motores, navios, maquinários industriais, robôs, NANOTECNOLOGIA (isso é impossível!)... Enfim.

Eu, particularmente, não sou muito de duvidar da possibilidade das coisas, de suas realizações e das realizações do ser humano. Posso ser surpreendida a qualquer momento por coisas que nem sequer tenha imaginado, mas que não duvido da possibilidade.

Que “tilt” maior dá na nossa cabeça do que quando começamos a pensar: “Por que estou aqui? Por que o mundo existe? E se nada existisse? O que seria o nada? Mas, se nada existisse, como existiria o nada? Melhor eu parar antes que eu surte!” E, na verdade, nessa hora você já surtou. Pra que coisa mais impossível que o próprio universo?

Acreditar, tarefa difícil, mas não impossível. ;)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

Conversas do meu ser...


Se eu não sou sonhadora, alguém me explica, por que eu imagino melhor de olhos abertos?
Por que eu converso [em voz alta] com meus pensamentos e me revigoro a cada vez que faço isso?
Não é a loucura de um ser doente, é a grande alegria de ser diferente.
Não se sentir obrigado a cumprir protocolos e viver como um ser mais vivo.
Despertai para sonhar, porque louco é quem diz que para sonhar é preciso estar desacordado.
Só sonha quem vive, só vive quem sonha. Descobri a alegria de ser uma grande sonhadora.
[02:57 am]


Obs.: Se ficou bom ou ruim, tanto faz, são conversas do meu ser, algo que escrevi sem me prender a nada.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

Ô, saudade!

Quando a gente é criança a vida é tão bonita, não é? Qualquer pequena alegria é uma verdadeira felicidade. Eu me lembro que, aos cinco anos, eu gostava de armar “cabaninha” no quintal, e o manual dizia: monte você mesmo a sua cabana, use duas cadeiras e uma coberta. Depois de montada era a hora de ser feliz. Aquele era um verdadeiro castelo e ai de quem ousasse desmontá-lo. O próximo passo era fazer o banquete do castelo, e o prato principal era Bolinho de Terra Preta ao Molho d’Água. Era preciso muita técnica para fazer com que aquele bolinho não desmontasse depois de sair da forminha. E as unhas pretas depois da artimanha? Haha. Ô, saudade!

Eu sinceramente não faço a menor ideia do que eu sonhava em ser quando eu era criança, mas vai ver eu nem pensava nisso, nem me lembrava que eu teria que crescer. E por que será que a gente cresce, hein? Por que a gente fica ranzinza e não mais se contenta com o que é pouco? Por que a gente acha que tudo é pouco?

Não é me excluindo desta parcela, porque eu também sou falho, mas como eu fico chateada ao ver as pessoas se estressarem com coisas inúteis. Se antes do (ou mesmo durante o) estresse as pessoas se questionassem: “Se é mesmo válido eu me estressar por isso, qual o verdadeiro sentido?” Eu aposto que mínimas seriam as vezes em que encontrariam explicações plausíveis, verdadeiramente convincentes e aceitáveis.

Eu diria que a verdadeira maravilha seria viver a vida ao contrário, mas Benjamin Button me frustrou (Hahaha!), então, o bom mesmo seria ser eternamente criança, nunca perder a doçura, a ingenuidade, pegar aqueles poucos centavos que o avô te deu e fazer uma feira de cáries na venda da esquina, brincar de cabaninha, sujar as mãos de terra, ser feliz de verdade com as muitas alegrias que a vida lhe dá, e não é que quando você cresça a vida pare de lhe dar essas alegrias, mas você perde a capacidade de percebê-las.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

(Re)Começando.

Eu tinha feito um tumblr, que já estava até meio que abandonado, mas um amigo me incitou a criar um blogger, então, lá vamos nós (lá vou eu, na verdade) mais um vez! \o/

Assim, eu sempre quis ter um blog e finalmente criei coragem para fazer um, mas eu não tenho coragem de postar meus textos! Diz Pedr'ivo que eu tenho que criar coragem, sair do armário (ou tirar meus textos da caixinha) e postá-los. Esta expressão "sair do armário" é meio dúbia, mas aqui estamos tratando de textos. Huihsuias.

Então, um dia, com fé em Deus e pé na tábua, postarei meus textos! ;D
Boa noite.


Obs.: Ex blog (ou twitter com mais de 140 caracteres, haha), http://amocaquesonha.tumblr.com ! ;)

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • Twitter
  • RSS

Confronto: Liberdade X Interesses.





No dia do meu aniversário eu saí com alguns amigos pra comemorar. Estávamos todos conversando quando uma amiga me fez essa pergunta: “O pássaro está para a gaiola, assim como o homem está para...?” A primeira resposta que me veio à mente foi: “Assim como o homem está para o mundo. Infeliz do homem que acha que é livre.” Apesar de essa pergunta se tratar, na realidade, de um teste para esquizofrênicos, deu margem a uma reflexão que já vinha martelando a minha mente há algum tempo: “Quem é livre? O que é ser livre?”

Desde criança a gente aprende na escola que a nossa liberdade termina, quando começa a do outro. Mas não é bem isso. No meu entendimento, a nossa liberdade termina, quando se esbarra no interesse do Estado. Se eu acho que deve haver limites? Sim, mas não necessariamente esses que nos são impostos.

Dessa vez eu vou me ater somente a um exemplo: o interesse do Estado em não se preocupar com as minorias. O Estado Brasileiro se diz ser laico, mas menospreza o interesse das minorias reprimidas, em prol da pressão religiosa. Eu acho sim que a Igreja tem o direito de decidir pelos seus ideais e os seus fiéis por segui-los ou não. Algo bem diferente é a Igreja ter o poder de decidir por toda a sociedade, de modo que o que for entendido como ideal religioso, seja imposto a toda a população, da mesma crença ou de outra, religiosa ou não.

Vejam bem, a partir do momento que as minorias têm o direito de decidir pelas suas ações, não há que se falar em impedir ou esbarrar nos direitos da maioria. Afinal, haverá igualdade, pois assim como a maioria poderá decidir pelas suas escolhas, as minorias também terão o direito de decidir pelas suas. O que há de errado nisso?

A verdade de fato é que o direito dos reprimidos não se esbarra no direito dos mais poderosos, mas sim no ego destes. E é exatamente aí que mora o perigo, meus queridos, a coisa mais perigosa que um ser humano pode fazer é mexer no ego de outro alguém, pois o ser humano é egoísta e egocêntrico por natureza.  

Bem, pra (não) variar, eu viajei um bocado nesse texto, deixando transparecer minha esquizofrenia (risos!). Mas eu realmente estava sentindo falta de colocar um pouco de toda essa indagação para fora. Um bom domingo a todos.


Thaís Melo. 

Direitos Humanos X Humanos Direitos



Certo dia eu estava lendo um texto de Matheus Pichonelli, no site da CartaCapital, quando eu me deparei com um trecho bem interessante. Acho que tem tudo a ver com o blog e, principalmente, com o último texto que eu postei aqui. Tudo bem que já faz um ano que eu escrevi esse texto, mas, infelizmente, posso dizer que ele ainda se mantém bem atual.

Então, é isso, vou postar o trecho que me intrigou:

‎"E mostra como, no Brasil, cada avanço obtido a duras penas com o trabalho de educadores e assistentes sociais é seguido de um novo retrocesso a cada novo festival de clichês que se expressam na velha linha: 'os defensores dos direitos humanos não se importam com os humanos direitos'.Pois os mesmos 'humanos direitos' são no mínimo incapazes de reverter seus preconceitos de classe em soluções de fato." (Matheus Pichonelli)

Um criminoso não é um ser humano pra você?



Hoje não vou falar de sonhos ou de coisas bonitinhas, vou falar de algo mais sério e com certeza mais triste. No mês passado eu estava passeando pelos blogs e assisti a um vídeo que me deixou triste. O vídeo mostrava um ladrão que havia roubado uma moto e por isso estava apanhando dos policiais, que faziam “rodízio” para golpeá-lo. O ladrão estava nu e os golpes lhe eram dados na bunda com uma ripa de madeira de uns dois metros de comprimento. Mas sabe o que me deixou mais triste que o vídeo? Foram os comentários abaixo. Fiquei triste e escandalizada com a quantidade de pessoas que estavam achando aquilo bom e até pouco. Não eram algumas pessoas, mas a grande maioria delas. Aquilo me fez questionar o senso de “justiça” das pessoas.

Não sei se vocês sabem, mas o principal motivo de a justiça não estar mais nas mãos do ofendido, mas do Estado, é que ela não pode ser vingança, mas deve ser justiça de fato. Pelo amor de Deus, deixe para o passado a época da “Santa” Inquisição em que as penas eram o empalamento, a “dama de ferro”, o “arranca-seios”, “a serra”, o “braço de Judas”, o “rack”, a “pêra”, o “corta-joelhos”, o “triturador de cabeças” e a mesa de evisceração! Conseguimos a muito custo superar tudo isso e agora o que a gente encontra? Oficiais do Estado tentando voltar à época das torturas, se divertindo à custa de um infeliz. No caso do vídeo, eram oficiais da Venezuela, mas cá pra nós, morremos de saber que no Brasil acontece ainda pior. O Brasil vive a pagar multas no Tribunal Penal Internacional devido à tortura que aqui ocorre.

O título do vídeo dizia que o criminoso era um estuprador e não um ladrão, mas mesmo que fosse um estuprador, ele continuaria sendo um ser humano. Humilhação? Tortura? Que tipo de ser humano é você se acha que isso é válido? Um criminoso deve sim sofrer as consequências de seus atos, mas de uma maneira que ele não seja privado da sua condição de ser humano, que não seja tratado como um animal, mas como gente! É a linha tênue (ou talvez não tão tênue assim!) entre o que é vingança e o que é justiça. E não venham me dizer que eu estou defendendo o sistema carcerário brasileiro que é uma porcaria!, mas estou defendendo que ele seja aperfeiçoado de modo a tratar os seres humanos como tais e que os oficiais de justiça, que deveriam ser verdadeiros parâmetros, não sejam imbecis que tenham como diversão a tortura dos pobres infelizes dos criminosos.

_______________________________


Impossível!


Por que nós, raça humana, somos tão incrédulos, tão céticos, quando tudo ao nosso redor contribui para o oposto? Contribui mesmo! Quantas coisas, que hoje são possíveis, já foram consideradas impossíveis? E quantos grandes sonhadores acreditaram e afirmaram que o que sonhavam era possível, enquanto céticos de mente pequena (pleonasmo) debochavam de seus sonhos?

Ok, para ficar mais claro, vamos “dar nome aos bois”: Quem na Idade Medieval acreditava que o homem pisaria na lua? Talvez o sonhador que acreditasse nisso até tenha sido queimado vivo na “purificação” da “Santa” Inquisição. O telefone, o avião, a bomba atômica, as vacinas, as curas, as cirurgias, os elevadores, os computadores, a internet, as calculadoras, os CDs, as fotografias, as super armas de guerra... Hão de concordar que eu poderia passar horas citando exemplos de coisas que já foram impossíveis. Normalmente as pessoas dizem isso quando estão com preguiça de continuar a dizer ou mesmo não sabem mais o que dizer, mas não é o caso... Carros, balões dirigíveis, motores, navios, maquinários industriais, robôs, NANOTECNOLOGIA (isso é impossível!)... Enfim.

Eu, particularmente, não sou muito de duvidar da possibilidade das coisas, de suas realizações e das realizações do ser humano. Posso ser surpreendida a qualquer momento por coisas que nem sequer tenha imaginado, mas que não duvido da possibilidade.

Que “tilt” maior dá na nossa cabeça do que quando começamos a pensar: “Por que estou aqui? Por que o mundo existe? E se nada existisse? O que seria o nada? Mas, se nada existisse, como existiria o nada? Melhor eu parar antes que eu surte!” E, na verdade, nessa hora você já surtou. Pra que coisa mais impossível que o próprio universo?

Acreditar, tarefa difícil, mas não impossível. ;)

Conversas do meu ser...


Se eu não sou sonhadora, alguém me explica, por que eu imagino melhor de olhos abertos?
Por que eu converso [em voz alta] com meus pensamentos e me revigoro a cada vez que faço isso?
Não é a loucura de um ser doente, é a grande alegria de ser diferente.
Não se sentir obrigado a cumprir protocolos e viver como um ser mais vivo.
Despertai para sonhar, porque louco é quem diz que para sonhar é preciso estar desacordado.
Só sonha quem vive, só vive quem sonha. Descobri a alegria de ser uma grande sonhadora.
[02:57 am]


Obs.: Se ficou bom ou ruim, tanto faz, são conversas do meu ser, algo que escrevi sem me prender a nada.

Ô, saudade!

Quando a gente é criança a vida é tão bonita, não é? Qualquer pequena alegria é uma verdadeira felicidade. Eu me lembro que, aos cinco anos, eu gostava de armar “cabaninha” no quintal, e o manual dizia: monte você mesmo a sua cabana, use duas cadeiras e uma coberta. Depois de montada era a hora de ser feliz. Aquele era um verdadeiro castelo e ai de quem ousasse desmontá-lo. O próximo passo era fazer o banquete do castelo, e o prato principal era Bolinho de Terra Preta ao Molho d’Água. Era preciso muita técnica para fazer com que aquele bolinho não desmontasse depois de sair da forminha. E as unhas pretas depois da artimanha? Haha. Ô, saudade!

Eu sinceramente não faço a menor ideia do que eu sonhava em ser quando eu era criança, mas vai ver eu nem pensava nisso, nem me lembrava que eu teria que crescer. E por que será que a gente cresce, hein? Por que a gente fica ranzinza e não mais se contenta com o que é pouco? Por que a gente acha que tudo é pouco?

Não é me excluindo desta parcela, porque eu também sou falho, mas como eu fico chateada ao ver as pessoas se estressarem com coisas inúteis. Se antes do (ou mesmo durante o) estresse as pessoas se questionassem: “Se é mesmo válido eu me estressar por isso, qual o verdadeiro sentido?” Eu aposto que mínimas seriam as vezes em que encontrariam explicações plausíveis, verdadeiramente convincentes e aceitáveis.

Eu diria que a verdadeira maravilha seria viver a vida ao contrário, mas Benjamin Button me frustrou (Hahaha!), então, o bom mesmo seria ser eternamente criança, nunca perder a doçura, a ingenuidade, pegar aqueles poucos centavos que o avô te deu e fazer uma feira de cáries na venda da esquina, brincar de cabaninha, sujar as mãos de terra, ser feliz de verdade com as muitas alegrias que a vida lhe dá, e não é que quando você cresça a vida pare de lhe dar essas alegrias, mas você perde a capacidade de percebê-las.

(Re)Começando.

Eu tinha feito um tumblr, que já estava até meio que abandonado, mas um amigo me incitou a criar um blogger, então, lá vamos nós (lá vou eu, na verdade) mais um vez! \o/

Assim, eu sempre quis ter um blog e finalmente criei coragem para fazer um, mas eu não tenho coragem de postar meus textos! Diz Pedr'ivo que eu tenho que criar coragem, sair do armário (ou tirar meus textos da caixinha) e postá-los. Esta expressão "sair do armário" é meio dúbia, mas aqui estamos tratando de textos. Huihsuias.

Então, um dia, com fé em Deus e pé na tábua, postarei meus textos! ;D
Boa noite.


Obs.: Ex blog (ou twitter com mais de 140 caracteres, haha), http://amocaquesonha.tumblr.com ! ;)